Chega de mansinho, num sopro entre a estranheza e a empatia. Dá um toque de calor ao coração que aumenta a chama a cada encontro. Desperta vontades, saudades e gera atitudes. Confere à solidão um sabor doce e abre caminhos de partilha: sucessos e fracassos, alegrias e tristezas, são desculpas semi-esfarrapadas para somarmos à vida a presença de um amigo.
Chega quando o Verão se torna tímido e traz consigo a melancolia de quem sabe que o frio está para chegar. O pôr do sol tem uma luz única e o seu reflexo na Natureza desperta-nos tempos de contemplação.
Somos uma ilha, pequena, perdida num oceano sem fim! Atreveram-se um dia a apelidarem-nos de “Pérola do Atlântico” e aceitámos com agrado a preciosidade do nome.
Ninguém nos prepara para o infindável papel que começa no dia em que damos à luz um filho. Não há ginástica de preparação de parto, livros, amigas ou mães que nos descrevam a emoção de um ser que nasce de nós. Dificilmente descrevemos esse sentimento sem uma uma lágrima nos olhos ou sem um sentimento de saudade das infindáveis borboletas que voaram dentro de nós durante largos meses.
Este ano e a título de grande coincidência, o dia da Mulher junta-se à tão desejada sexta-feira. Para quem não sabe, este dia da semana, à semelhança dos restantes, teve origem em nomes de deuses pagãos romanos. Dedicada à divindade Vénus, a sexta-feira surge com a sensualidade característica de uma deusa romana, símbolo do ideal de beleza feminino.